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15 dezembro, 2005
Fragmentos
Não é ciúme o que eu tenho. É pena, Uma pena que me rasga o coração. Ah essa mulher, nunca pode merecer-te; Não vive da tua vida, nem cabe na ilusão da tua sensibilidade, Mas é bela! Tu afirmas, e eu respondo que te enganas. A beleza ? Sempre foi um motivo secundário no corpo que nós amamos; a beleza não existe, e quando existe não dura. A beleza ? Não é mais do que o desejo fremente que nos sacode... O resto, é literatura. Conheço bem os teus nervos; Deixaram nódoas de lume na minha carne trigueira; Esta carne que lembrava laivos de luz outonal, doirada, sem consistência, a aproximar-se do fim... Eu já conheço o teu sexo, tu já gostaste de mim. A frescura do teu beijo e o poder do teu abraço, tudo isso eu devassei...Não é ciúme o que eu tenho; Mas quando te vi com ela sem que me vissem, chorei... (...)Se duvidas que teu corpo possa estremecer comigo e sentir, o mesmo amplexo carnal, desnuda-o inteiramente, Deixa-o cair nos meus braços, e não me fales, não digas seja o que for, porque o silêncio das almas dá mais liberdade às coisas do amor. Se o que vês no meu olhar ainda é pouco para te dar a certeza deste desejo sentido, pede-me a vida, leva-me tudo que eu tenha, se tanto for necessário... para ser compreendido!
Antonio Botto

(Vc é capaz de amar assim? Eu tenho certeza que sou!)
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